A Conferência Labor Notes, que aconteceu nos Estados Unidos, entre os dias 19 e 21, reforçou a necessidade da solidariedade internacional nas lutas da classe trabalhadora. Foram três dias de intensos debates realizados por dirigentes sindicais e ativistas acerca de temas que fazem parte do dia a dia dos trabalhadores em diversas partes do mundo. 

Uma delegação de dirigentes do Sindicato e da CSP-Conlutas esteve lá e teve a oportunidade de relatar lutas da categoria e, ao mesmo tempo, conhecer a realidade de outros países. 

Entre os pontos que ganharam maior relevância nas discussões foi o enfrentamento dos trabalhadores da indústria automotiva com a produção de carros elétricos e a vitoriosa greve unificada dos trabalhadores da Ford, GM e Stellantis, em 2023. 

O dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, foi um dos palestrantes que abordaram esse tema.

“Essa conferência ganha ainda mais importância este ano, pelo crescimento das greves e do movimento sindical, com novas entidades e o aumento de sindicalização da juventude. Vivemos um momento de importantes mudanças no setor metalúrgico, com novas tecnologias, carros elétricos e reestruturação das empresas. Este processo exige fortalecimento, muita luta e união da classe trabalhadora”, afirma Mancha. 

A delegação também acompanhou painéis, workshops e debates sobre sindicalismo, democracia e a resistência do povo palestino.

Este ano, a conferência contou com mais de 4.500 participantes, com convidados de 35 países. O alto índice confirma a importância do evento para a aproximação das entidades de diferentes nações em torno da defesa dos direitos dos trabalhadores e contra qualquer tipo de exploração. 

A delegação do Sindicato foi formada pelos dirigentes Weller Gonçalves, Renato Almeida, Antônio Lisboa, Herbert Claros, Célio Dias e Antônio Macapá.

“Participar de uma conferência como esta traz experiências fundamentais para quem está à frente de lutas da classe trabalhadora. A aproximação com outras entidades leva à união e, consequentemente, ao fortalecimento das lutas”, conclui o diretor do Sindicato Herbert Claros.