Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas quer abrir concessão na operação de todas as linhas da CPTM, mesmo com a experiência ruim da Via Mobilidade, que opera em duas linhas e tem problema toda semana. Esse tipo de concessão trás um novo capítulo, mas no Rio de Janeiro.
O Rio de Janeiro fez a primeira concessão de operação de malha ferroviária do Brasil que ocorreu em 1998, voltará para o governo carioca. A empresa japonesa Mitsui enviou um ofício à Secretaria Estadual de Transportes. A Mitsui estava desde 2019 à frente da Supervia.
As alegações da companhia japonesa alegaram que os motivos para desistir da concessão são a perda da receita com a pandemia, o prejuízo com o furto de cabos e o congelamento da tarifa.
Ainda não tem data para que a devolução seja feita, mas o governo do Rio de Janeiro confirmou que mudará o modelo de concessão.
A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, se manifestou nas redes sociais sobre a Supervia enfatizou a importância do transporte público. “Transporte público é um serviço estratégico e fundamental para a população. Privatizar é o fim da linha”.