Os metroviários e as metroviárias de São Paulo marcaram uma greve a partir da zero hora do dia 23, quinta-feira da semana que vem. A luta da categoria é pela contratação de mais trabalhadores por meio de concurso público e pelo pagamento de um abono referente a três anos de Participação nos Resultados (PRs), de 2020, 2021 e 2022, que não foram pagas pelo Metrô.

A categoria vai referendar a decisão de cruzar ou não os braços em uma assembleia que será realizada na quarta, dia 22, depois de uma audiência de conciliação que será realizada no mesmo dia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre dirigentes do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo e representantes do Metrô.

Em audiência realizada no TRT nesta terça-feira (14), o juiz marcou nova audiência para o dia 22 e solicitou ao Metrô que apresente uma proposta até essa data sobre o pagamento do abono.

Pauta de reivindicações

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Metroviários, são duas as pautas da luta.  

. A contratação de trabalha por meio de concurso público para todas as áreas do Metrô que estão com falta de mão de obra;

. O pagamento de um abono referente as 3 PRs que não foram pagas. O Sindicato sugeriu que o abono seja no valor de R$ 7,5 mil.

Sobre a PR deste ano, o Metrô se comprometeu a dar início as negociações para o pagamento do benefício que é um direito adquirido pelos metroviários.