Notícia - FENAJ soma-se a outras organizações pela libertação do jornalista Andrei Aliaksandrau

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) soma-se a outras organizações de direitos humanos, liberdade de expressão, liberdade de imprensa e jornalismo para condenar a detenção arbitrária e a perseguição judicial do defensor dos direitos humanos e jornalista Andrei Aliaksandrau, que agora enfrenta 15 anos de prisão por acusações infundadas de “traição ao estado”.

Aliaksandrau é um defensor da liberdade de expressão em Belarus e anteriormente ocupou cargos na Associação de Jornalistas de Belarus e nas organizações não-governamentais Índice de Censura Artigo 19, entre outra organizações de liberdade de expressão. Ele foi detido em janeiro de 2021.

O Comitê de Investigação, serviço de investigação criminal de Belarus, indicou-o por crimes de ordem pública, pelos quais ele enfrentaria até três anos de prisão. As acusações resultam de alegações de que Aliaksandrau pagou multas de jornalistas e manifestantes detidos pelas autoridades durante os protestos pró-democracia do ano passado, desencadeados pela disputada eleição presidencial de agosto de 2020. O Comitê Investigativo de Belarus e outras agências de aplicação da lei equivocadamente equacionaram isso com o financiamento de protestos ilegais.

Em 30 de junho, Belapan informou que Aliaksandrau foi agora acusado de traição ao estado” com base no mesmo conjunto de acusações.

“Mais de € 530.000 em multas foram impostas aos manifestantes entre 9 de agosto e o final de 2020. É absurdo combinar esforços para ajudar a pagar essas multas com uma ofensa à ordem pública, quanto mais com traição”, alegam as organizações.

“As autoridades belarussas criaram uma nova marca de tirania ao fazer acusações de traição contra Aliaksandrau. Embora exortemos a libertação de todos os 529 presos políticos atualmente detidos em Belarus, incluindo pelo menos 15 jornalistas, neste momento expressamos uma preocupação especial por Aliaksandrau. Até o momento, ele é o único detido enfrentando a acusação forjada de traição”.

As organizações lebram que  Aliaksandrau já passou 172 dias na prisão por seu alegado ‘crime’ e pedem sua libertação imediata e incondicional.

Assinanam a manifestação, além da FENAJ, Article 19, Belarusian Association of Journalists (BAJ), East European Democratic Centre (EEDC), European Centre for Press and Media Freedom,  European Federation of Journalists (EFJ), Free Press Unlimited (FPU), Human Rights House Foundation (HRHF), Human Rights Watch, IFEX; Index on Censorship, International Media Support (IMS), PEN America, Reporters Without Borders (RSF), South East Europe Media Organisation (SEEMO)


Fonte:  INDEX ON CENSORSHIP - 07/07/2021


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