Nesta segunda-feira (22), as centrais sindicais e movimentos organizados da sociedade civil reuniram-se com a bancada parlamentar da oposição no Congresso Nacional. O foco principal do encontro virtual foi o de alinhar estratégias para conseguir a Aprovação do Auxílio Emergencial sem as amarras e retrocessos incorporados na PEC 186, impedindo a retirada de direitos e o consequente rebaixamento social da classe trabalhadora.
Coordenada pelo senador Paulo Rocha (PT/PA), a reunião virtual foi pautada pelas seguintes discussões:
- Análise e avaliação da PEC Emergencial 186, bem como ações imediatas para impedir a sua votação prevista para a próxima quinta-feira;
- Campanha nacional pelo auxílio emergencial de R$ 600,00;
- Organização do Fórum Parlamentar Permanente, integrado por parlamentares da oposição (deputados e senadores), movimento sindical, movimento popular e demais frentes de luta contra o governo Bolsonaro;
- Proposição da PEC de Emergência Social em vez de PEC de emergência fiscal.
Na oportunidade as lideranças sindicais, em conjunto a bancada parlamentar da oposição, programaram reunião com o senador Rodrigo Pacheco – presidente do Senado - para a próxima quarta-feira (24/02) com a proposta de votar o Auxílio Emergencial sem as amarras e retrocessos incorporados na PEC 186, que não deve ser pautada para votação. Foi solicitado confirmar os nomes dos representantes das centrais sindicais no gabinete do senador Paulo Rocha para a participação nessa reunião no gabinete da Presidência do Senado, programada para às 11h30.
Outra deliberação diz respeito ao esforço coletivo para intensificar junto aos senadores e por todos os meios possíveis, a pressão para não votarem a PEC Emergencial (fiscal), apenas o Auxílio Emergencial (de cunho social).
Os participantes da reunião concordaram com a necessidade de organizar um Fórum Parlamentar Permanente, com participação de parlamentares, movimento sindical e demais movimentos organizados da sociedade civil para lutar contra a PEC 186 e desenvolver outras ações de defesa do estado social da Constituição de 1988, contra a retirada de direitos, unindo as lutas populares e sindicais com as ações de deputados e senadores no Congresso Nacional.
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