Notícia - Governo anuncia extensão do auxílio emergencial, mas com valor de R$ 300

O auxílio emergencial tem ajudado muitas famílias em todo o país nesse período turbulento que o país passa por causa da pandemia causada pela covid-19.

Pensando nisso, o governo federal anunciou que o auxílio emergencial se estenderá até dezembro, mas com valor menor. Será de R$ 300, metade do que foi pago desde o início.

Em reunião ontem (31) foi quando o governo decidiu sobre o valor e o período do benefício. A reunião foi entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia Paulo Guedes que queria um valor de R$ 200, mas acabou cedendo ao apelo do presidente.

“Resolvemos prorrogá-lo, por medida provisória, até o final do ano”, disse Bolsonaro, em declaração à imprensa após a reunião. “O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga e podemos dizer que não é o valor suficiente para todas as necessidades [das famílias], mas basicamente atende”, disse.

O presidente já se reuniu hoje com líderes partidários para defender o novo valor e que ele não seja alterado.

As Centrais Sindicais já se manifestaram sobre e soltaram uma nota para que o valor de R$ 600 seja mantido. Um trecho da nota diz:

“Por isso, as Centrais Sindicais propõem e defendem que o Congresso Nacional prorrogue até dezembro o benefício do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, com os mesmos critérios de acesso e para o mesmo universo de pessoas credenciadas que ainda necessitam do benefício.”

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, em vídeo repudia e coloca como injusta a decisão do governo federal.

“É gravíssimo, nesse momento, o governo fazer esse corte. Até porque, nós sabemos que a crise continua se aprofundando, o desemprego continua aumentando, as empresas não conseguem retomar a sua atividade econômica e por esse motivo, os trabalhadores que necessitam desse auxílio passarão por sérias dificuldades. Por isso temos que exigir dos deputados federais e senadores, quando essa MP chegar no Congresso que seja alterado o valor e corrigindo essa injustiça do governo federal está cometendo mais uma vez contra os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente da Força Sindical.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) já acenou de a casa aprovar a MP com o novo valor.

“Nós [os congressistas] temos responsabilidade”, afirmou Maia neste mês. Segundo ele, a análise deve considerar o impacto da medida nas contas públicas.


Fonte:  Redação Mundo Sindical - Manoel Paulo / Foto: Marcos Corrêa/PR - 01/09/2020


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