Os movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem medo, entre os quais a CUT, irão às ruas de São Paulo nesta quinta-feira (20). A concentração será a partir das 16h30, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, 1578.
A greve da categoria chega a sua terceira semana, com 21 mil trabalhadores paralisados em 121 unidades do sistema Petrobrás, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
O protesto é contra a privatização da Petrobrás, as demissões arbitrárias no sistema Petrobrás e pela redução dos preços de combustível e do gás de cozinha.
Para o secretário de Comunicação da CUT São Paulo, Belmiro Moreira, é preciso explicar à população o que está por trás desta mobilização.
“A luta da categoria é por direitos, contra as demissões e principalmente em defesa do Brasil. Porque se o governo de Jair Bolsonaro escolher privatizar a petroleira, isso significará preços ainda mais altos da gasolina, do diesel e do botijão de gás de cozinha. Quem vai sofrer com isso serão os trabalhadores e toda a população”, afirma o dirigente, que é também presidente do Sindicato dos Bancários do ABC.
O apoio nacional e internacional tem se ampliado aos trabalhadores petroleiros. Nesta semana, a categoria realizou um grande ato no Rio de Janeiro. Em greve nacional desde o dia 1º de fevereiro, os petroleiros cobram, entre as suas reivindicações, a suspensão das demissões em massa na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen).