Notícia - Congresso da Apeoesp define plano de luta para enfrentar os ataques dos governos

O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, participou no último final de semana, em Serra Negra (SP), do XXVI Congresso Estadual da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), que homenageou a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro, em 2018. 

Além de representar a central na abertura, Izzo foi um dos 2 mil delegados que discutiram e deliberaram pela Greve Geral Unificada do Funcionalismo Púbico no Estado de São Paulo, no dia 18 de março.

“Foram três dias de intensos debates no Congresso da Apeoesp que sai com plano de luta para enfrentar os ataques do governo Doria e também enfrentar as políticas de desmonte do governo Bolsonaro. Nesse sentido, saímos unificados com a expectativa da construção de um grande ato em 18 de março, com a greve dos servidores públicos e da educação”, avalia Izzo.

Ele destaca ainda que o desafio agora da CUT e demais centrais sindicais, por meio dos sindicatos que representam as várias categorias do serviço público, é articular os servidores públicos e os trabalhadores de empresas públicas, já que a luta é também contra as privatizações.

“Precisamos fazer um debate com o conjunto da sociedade sobre a importância do serviço público e dos servidores, em especial da educação, e construir um grande movimento, uma grande greve no dia 18 de março e fazer uma disputa ideológica. Qual é o estado que nós queremos? É o estado mínimo, com privatização e desmonte das políticas sociais ou um estado que atenda às necessidades do povo brasileiro com saúde, educação e políticas públicas para a população mais pobre? Portanto, é necessário que nós tenhamos sim uma unidade de ação para enfrentar esse momento”, concluiu o presidente da CUT paulista.

Plano de Luta

Além de assembleia permanente dos professores e mobilizações na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) sempre que houver tramitação de projetos que atacam os direitos dos professores e servidores estaduais, como a reforma da previdência de Doria que precisa ser derrotada, o calendário do plano de luta traz datas importantes para organização da categoria.

Entre as datas estão o ato nacional em defesa do INSS, no próximo dia 14; a plenária para organização da greve dos servidores, no dia 18 de fevereiro; o dia de Marielle Franco, em 14 de março; a paralisação com greve no dia 18 de março e o ato unificado do dia 1º de maio.

Há ainda eixos e campanhas voltadas à defesa da democracia, justiça, liberdade e dos direitos da classe trabalhadora; ao respeito à diversidade as liberdades individuais; à defesa da escola pública, gratuita, laica, democrática, inclusiva e com qualidade; à valorização salarial, profissional e carreira justa para o magistério; à garantia de direitos dos professores categoria “O” e pela saúde pública de qualidade para todos.

 

 


Fonte:  Redação - CUT São Paulo - 12/02/2020


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