Notícia - Ato exige libertação do sindicalista argentino Daniel Ruiz

A CSP-Conlutas e a Rede Internacional de Solidariedade e Luta realizarão um ato, nesta quinta-feira (12), para exigir a libertação do sindicalista argentino Daniel Ruiz. A prisão arbitrária do ativista vai completar um ano no mesmo dia da mobilização.

O Sindicato enviará uma delegação para o ato, que ocorrerá em frente ao consulado argentino, em São Paulo, a partir das 18h. Diversas manifestações também estão sendo convocadas na Argentina e nas embaixadas daquele país ao redor do mundo.

Petroleiro e dirigente sindical, Daniel Ruiz foi preso injustamente, em 2018, sem qualquer prova de crime cometido. Sua prisão é considerada um dos mais graves casos de perseguição política realizada pelo governo de Maurício Macri, aliado de Jair Bolsonaro (PSL).

A prisão de Daniel ocorreu após ele ter participado, com papel de destaque, das manifestações de massa contra a reforma da Previdência, pelo direito ao aborto e contra a reunião do G20, ocorridas no ano passado.
Perseguição

A prisão de Daniel Ruiz foi também resultado da política de perseguição a ativistas. O primeiro alvo foi o metalúrgico Sebastian Romero, duramente atacado pela mídia e pelo governo após ser flagrado com um rojão em uma manifestação política. A polícia de Macri iniciou um processo de “caça às bruxas”, perseguindo diversos ativistas – o que culminou com a prisão de Daniel Ruiz.

Greve de Fome
Daniel Ruiz declarou, na terça-feira (10), através de uma carta sua intenção de iniciar uma greve de fome nos próximos dias. A medida drástica é vista como a única alternativa para enfrentar a intransigência do governo argentino que, até o momento, recusou todos os pedidos de revisão do processo. 

“Assim como acontece no Brasil e no mundo, os lutadores argentinos que se levantam contra as medidas dos governos estão sofrendo com a repressão. Nós, da CSP-Conlutas e do Sindicato dos Metalúrgicos, exigimos a liberdade imediata do companheiro Daniel e o fim da perseguição aos lutadores. O momento é grave e precisamos cercer este companheiro de solidariedade”, afirma o diretor do Sindicato Herbert Claros.


Fonte:  Sindicato dos Metalúrgicos - 10/09/2019


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