Notícia - FSM rechaça demissões em massa e critica ação antissindical da GM na Colômbia

A Federação Sindical Mundial criticou em nota a conduta arbitrária e antissindical da GM, multinacional estadunidense do ramo automobilístico que anunciou a demissão em massa de operários de suas plantas na Colômbia e está pressionando os sindicatos a abrir mão de direitos e conquistas consagradas na Convenção Coletiva da Categoria.

Os planos da General Motors de fechar sete fábricas no mundo e demitir 14,8 mil trabalhadores somente na América do Norte fazem parte do processo de reestruturação da montadora. Em nome da rentabilidade, a GM vai penalizar cidades inteiras de diferentes países.

Leia abaixo a íntegra do documento da FSM:

A Federação Sindical Mundial (FSM), que representa 95 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em 130 países, se solidariza com a classe operária colombiana frente ao anúncio de que a transnacional General Motors pretende demitir 14.700 trabalhadores, entre eles

cerca de 15% do quadro pessoal da planta da montadora de automóveis em de Bogotá. Como sempre, e especialmente numa conjuntura de crise capitalista mundial, os capitalistas tentam descarregar todo o peso da crise nas costas dos trabalhadores, suprimindo benefícios e conquistas trabalhistas de nossa classe, ocultando que a classe operária é que gera o lucro que eles acumulam.

Ao mesmo tempo, nossa grande família sindical de trabalhadores rechaça rotundamente a postura dos diretores do monopólio que querem constranger os sindicatos a entregar os pontos nevrálgicos da Convenção Coletiva de Trabalho. Neste sentido reiteramos nossa firme solidariedade classista aos trabalhadores da GM na Colômbia e conclamamos o povo colombiano a apoiar suas justas reivindicações.


Fonte:  ctb - 15/02/2019


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