Notícia - Senado rejeita Projeto de Temer que previa a venda de distribuidoras de energia

Por 34 a 18, o Senado rejeitou, nesta terça-feira (16), o Projeto de Lei da Câmara PLC (77/2018), que autorizava a privatização de distribuidoras de energia do sistema Eletrobras e alterava as regras do setor elétrico, como defendia o golpista e ilegítimo Michel Temer.

Dirigentes da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT), que acompanhavam a votação, comemoraram o resultado, considerado uma vitória contra mais esse ataque à soberania nacional e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do setor.

Em um vídeo publicado na página do Facebook da FNU-CUT, nesta quarta (17), os sindicalistas e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) explicaram que a proposta derrotada pelos senadores coloca em risco os empregos dos trabalhadores da companhia, que poderia ocorrer, e pela defesa da geração de energia mais segura e da manutenção do programa federal Luz para Todos, criado pelo ex-presidente Lula.

"Nós derrotamos o Michel Temer e salvamos a Amazonas Energia da privatização", comemorou Vanessa.

"Agora, para garantir essa vitória de hoje, nós temos que derrotar o próximo que vai investir contra a Amazonas Energia que se chama Bolsonaro, nós temos que derrotar esse cidadão que não só vai querer privatizá-la como vai entregá-la aos estrangeiros", ressaltou a senadora do Amazonas sobre o candidato a presidente.

No plenário do Senado, o principal embate foi entre os líderes do governo e representantes dos estados do Norte, que seriam os principais atingidos pela medida. Quatro das seis distribuidoras já foram leiloadas, e a aprovação do projeto pretendia destravar o leilão da Amazonas Distribuidora de Energia, adiado para 25 de outubro. A privatização da Companhia Energética de Alagoas já havia sido suspensa por decisão judicial devido a uma disputa entre o governo de Alagoas e a União.

A expectativa dos opositores ao PLC 77/2018 é que, com o veto do Senado, a venda das distribuidoras de energia do Acre, Rondônia, Roraima e Piauí não sejam concretizadas diante da insegurança jurídica criada pela rejeição ao projeto.


Fonte:  cut - 18/10/2018


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