Militantes, sindicalistas, trabalhadores e trabalhadoras caminharam pelo centro de São Paulo na tarde desta quinta-feira (20) e debateram com a população os motivos que têm para se votar nos candidatos da coligação “O Brasil Feliz de Novo”, encabeçada por Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência da República, e Luiz Marinho, candidato do partido ao governo do Estado.
ROBERTO PARIZOTTI
Junto com metalúrgicos do ABC, professores, químicos e bancários, entre outras categorias, e candidatos do PT a deputado – estadual e federal -, Marinho e os candidatos ao Senado Eduardo Suplicy e Jilmar Tatto argumentavam que votar no partido é garantir a volta dos empregos, lembrando que, apesar da crise econômica de 2008, o ex-presidente Lula gerou emprego e renda para milhões de brasileiros, ao contrário do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), que amarga taxas recordes de desemprego que afetam milhões de trabalhadores e trabalhadoras.
ROBERTO PARIZOTTI
Eles também criticaram as gestões Geraldo Alckmin (PSDB), que foi governador de São Paulo quatro vezes e está afastado para disputar as eleições presidenciais; e João Doria, também do PSDB, que se afastou da Prefeitura para concorrer ao cargo de governador. Ambos abandonaram o estado e a cidade e não cumpriram as promessas de campanha, como a expansão do metrô, melhorias no transporte, na educação e na saúde, disseram os militantes e candidatos.
Os sindicalistas também reforçaram o perigo que representa o candidato da extrema direita, Bolsonaro, que é contrário aos direitos humanos, à população LGBT, aos negros e aos pobres, como mostram suas falas e as propostas de governo que foram divulgadas até agora.
A caminhada que começou no Largo do Café, no centro de São Paulo, terminou na Quadra dos Bancários, na Rua Tabatinguera, onde será realizado um ato político de apoio às candidaturas do PT, com a presença de Marinho e de Ana Estela, esposa de Haddad que estará participando do debate com os presidenciáveis na TV Aparecida.
ROBERTO PARIZOTTI
O Portal CUT está cobrindo a plenária dos sindicalitas da CUT, CTB, Força e NCST e trará mais informações em breve.