Notícia - Violência e covardia na Câmara Municipal

Conforme amplamente divulgado, a APROFEM manteve-se em vigília também hoje (14/03), em frente à Câmara Municipal, persistindo no trabalho de orientar os servidores municipais para pressionar os vereadores, em especial os componentes da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa.

Milhares de servidores municipais, Profissionais de Educação em sua imensa maioria, acorreram à Câmara atendendo ao chamado das Entidades Representativas e das mobilizações nas redes sociais.

Desde cedo, o acesso do público ao interior da Câmara Municipal foi vetado, numa demonstração de desapreço para com os agentes públicos.

A Reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, para apreciar o PL nº 621/2016 (Previdência Municipal/SAMPAPREV/IPREM), depois de interrupções, esvaziamentos e agressões aos servidores que procuravam assisti-la, terminou melancolicamente com a aprovação do texto do relator que apoia a proposta do Prefeito.

Na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, OS SERVIDORES MUNICIPAIS FORAM TRAÍDOS E DERROTADOS. Dos 9 vereadores da Comissão, 3 (três) votaram contra o relatório e apoiando os servidores municipais: Celso Jatene, Cláudio Fonseca e Reis; 5 (cinco) votaram a favor do relatório e traindo os servidores municipais: Sandra Tadeu, André Santos, Caio Miranda (relator), Edir Sales e João Jorge; o vereador Nomura, governista que preside a Comissão, não votou.

A violência explícita e desnecessária foi protagonizada pela Tropa de Choque da Polícia Militar que, numa demonstração de despreparo e incompetência ou de abjeta predeterminação, aproveitou o pretexto dos gritos de ordem e incitação de uns poucos irresponsáveis infiltrados na pacífica manifestação e investiu contra os milhares de manifestantes (professores, na sua maioria), molestando-os com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e golpes de cassetete. Dezenas de servidores ficaram feridos, com repercussão na mídia.

A APROFEM deplora estes acontecimentos e oficiará o Governador do Estado, o Prefeito e o Comando Geral da Polícia Militar, apresentando o seu protesto e exigindo a apuração de responsabilidades. Os soldados, cumpridores de ordens, melhor satisfariam seus instintos bestiais se fossem caçar os bandidos que nos molestam diuturnamente ao invés de agredir os professores de seus filhos (e que nem por isso os tratarão com menos amor e respeito, nas escolas).

Ao término da elaboração desta matéria (17h30min), as sessões extraordinárias se sucediam, sem confirmação da possibilidade de apreciação do Projeto de Lei nº 621/2016 em 1ª votação.

A APROFEM manterá seus filiados informados e divulgará a posição de cada vereador(a) na(s) votação(ões) que porventura ocorrer(em).


Fonte:  APROFEM - 15/03/2018


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