Notícia - Fruto de acordo com senadores, a medida provisória que modifica itens da reforma trabalhista não encontra consenso e pode sofrer alterações.

Na tarde desta terça-feira, 07, na sede da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, e o Sindicato da Indústria de Parafusos, Porcas, Rebites e Similares no Estado De São Paulo, o Sinpa, assinaram a convenção coletiva de trabalho de 2017/2018.

O acordo prevê o reajuste de 1,73%, renovação de todas as cláusulas sociais por um ano e a inclusão cláusula de salvaguarda, que garante a negociação prévia diante de qualquer alteração que o patronal queira realizar referente à terceirização e reforma trabalhista. “O fato de um dos sindicatos que compõem o G3 ter procurado a Federação para poder reproduzir o acordo que fizemos com outros gru­pos mostra que estamos no caminho correto, priorizando a Convenção Coletiva e entendendo que isso é mui­to importante para os trabalhadores neste momento difícil”, observou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.

O presidente criticou a intransigência de algumas bancadas patronais. “Principalmente o Sindipeças, que tenta liderar o bloco dos que não querem chegar ao entendimento por achar que é possível retirar direitos com a reforma Trabalhista de qualquer forma sem que haja reação por parte dos trabalhadores”, disse. “Quem não busca o acordo, como Sindiforja, Sindicel e G10, mostra, no mínimo, uma má intenção velada”, prosseguiu.

Luizão reforçou que a Federação continua aberta à negociação. “Aos sindicatos patronais que queiram chegar a um entendimento conosco, basta se enquadrar naquilo que a FEM-CUT/SP já fechou com os grupos”, explicou.

Campanha Salarial 2017: Resistência Unidade e Luta

A data base da categoria é 1º de Setembro. A FEM-CUT/SP representa aproximadamente 198 mil metalúrgicos/as no Estado de São Paulo. A Campanha Salarial 2017 “Resistência, Unidade e Luta”, traz em sua identidade visual o resgate do Construtivismo Russo, linguagem estética e artística usada durante o período revolucionário russo para dialogar com a população por meio de cartazes e panfletos. Além de homenagear os 100 anos da Revolução Russa, a campanha também celebra os 100 anos da primeira Greve Geral no Brasil. “100 anos depois da Greve Geral de 1917, em 28 de abril de 2017, construímos a maior greve geral da história do Brasil. Em um período como esse que vivemos, de ataques concretos contra nossos direitos é importante resgatar os diversos momentos de resistência da classe trabalhadora”, explica Luizão.


Fonte:  Agência de notícias da FEM-CUT/SP - 17/11/2017


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