A paralisação contra as reformas que cortam direitos foi forte e ampla em Guarulhos. O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região calcula que 25 mil não trabalharam. O presidente José Pereira dos Santos afirma: “As maiores empresas nem abriram. Em outras, os trabalhadores saíam na medida em que o Sindicato chegava. A paralisação no transporte também ajudou a esvaziar as fábricas. Como o transporte fez greve, então, essas ausências também decorrem da greve geral”.
Unidade - O dirigente destaca a unidade que reuniu 27 Sindicatos da cidade, mais as Centrais CUT, Força, UGT, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical. “A vitória do movimento fortalece essa unidade e eleva o patamar da ação sindical, não só frente às lutas nacionais, mas também nas demandas locais e regionais. Os trabalhadores estão dispostos a ir à luta e esperam firmeza das direções”, diz Pereira.
Condutores - O transporte urbano parou totalmente na cidade. Os sindicalistas, além de paralisar fábricas, percorreram a Via Dutra, em ambas as direções, reunindo trabalhadores, dirigentes e ativistas dos movimentos sociais.