Crise econômica, fortalecimento do movimento sindical e ações desenvolvidas em defesa dos direitos dos trabalhadores foram os principais assuntos em pauta, durante o Intercâmbio Sindical Bilateral entre sindicalistas da Força Sindical/RJ e da ACFTU (All-China Federation of Trade Union), entidade sindical chinesa de Jiangsu, realizado nesta quinta-feira (07), na sede da Força Sindical do Estado do Rio de Janeiro, na Gamboa, Zona Portuária.

O intercâmbio teve como principal objetivo consolidar a aliança entre dirigentes sindicais da Força Sindical e a central chinesa ACFTU.

Eusébio Pinto Neto, presidente interino da Força Sindical RJ, recepcionou a delegação chinesa com um jantar. Durante o encontro, que contou com a presença de um tradutor, ele fez um breve relato sobre as condições de trabalho no Brasil e a luta do movimento sindical para garantir direitos e frear o desemprego no país.

O encontro, segundo Eusébio, viabiliza o estreitamento na relação entre dirigentes do Brasil e da China possibilitando a condução de uma política sindical que fortaleça os trabalhadores dos dois países. “O intercâmbio favorece toda a classe trabalhadora”.

Eusébio falou ainda sobre a luta para reverter o desemprego no Brasil que atualmente atinge mais de 11 milhões de trabalhadores. “Temos que convier, além do desemprego, com o fantasma da tentativa do governo de retirar direitos, conquistados com muita luta”, lamentou.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, representou a direção nacional da Central no encontro e ressaltou a importância da unidade de ação sindical também no campo internacional. “É importante inserir todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo, no debate pelo trabalho decente e a defesa e manutenção dos direitos, em qualquer país ou Governo em  todo mundo”, defendeu Juruna.

A presidenta da União Sindical de JIANGSU, Xing Chumming, agradeceu acolhida e recepção oferecida pelo presidente interino da estadual do Rio de Janeiro, Eusebio Pinto e os dirigentes sindicais da Forca Sindical do Rio de Janeiro. “Fortalecer as relações sindicais bilaterais, e a luta dos trabalhadores (as) chineses e brasileiros é melhorar as condições de vida dos trabalhadores e da população dos dois países”.