O 9º Encontro Nacional de Comunicação, que começou ontem, 28 de junho, em sua abertura já foi abordado pelo secretário Nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, o desafio do sindicalismo estar presente em cadeia nacional de rádio e televisão.

Ele disse que em primeiro lugar, é preciso fazer a rede da CUT funcionar plenamente. “Isso será um grande passo para a esquerda brasileira”, afirmou o secretário Roni Barbosa. O segundo passo será a criação de uma cadeia nacional de comunicação. “Precisamos ter rádio e televisão. Uma programação diária, de duas horas, a começar pelo rádio, que é mais barato, e partir também para o desafio da televisão”, completou o secretário.

A proposta dessa grande rede é atender toda a esquerda independente de ser ligados ou não a partidos ou centrais sindicais.

Além da rede de rádio e televisão é necessária uma rede própria de hospedagem de conteúdo digital que foi dito pelo secretário-adjunto de Comunicação da CUT, Admirson Medeiros, o Greg, ele ainda lembrou que é de grande importância de que o movimento sindical deve estar ao lado do trabalhador lá na base. Nosso desafio também é tirar o dirigente da tela do smartphone e fazê-lo dialogar diretamente com os trabalhadores e trabalhadoras”.

A secretária de Formação da CUT e ex-secretária de Comunicação, Rosane Bertotti, falou que a construção de uma rede de informação contra-hegemônica segue a mesma linha de construção, por exemplo, de uma central. “Quando a gente olha para nossa história, vemos muitas vitórias e lacunas. Porque nossa luta no mundo do trabalho é feita de sonhos e realizações. E nesse período que vivemos, nunca a comunicação foi tão demandada”.