Notícia - Menos 62,84 mil vagas de trabalho formais, no Brasil

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou, nessa quarta (25), pelo Ministério de Trabalho que demissões de trabalhadores com carteira assinada superaram as contratações em 62,84 mil em abril deste ano.

Apesar de ser um número muito grande, ainda foi menor que o registrado no mês passado. Na ocasião, 97,82 mil trabalhadores perderam seus empregos formais, pior mês da história desse dado que teve a sua primeira divulgação em 1992. 

Como é do conhecimento de todos, a economia brasileira não está em sua melhor fase, talvez uma das piores. É a maior recessão dos últimos 25 anos. O PIB diminuiu em 3,8% e, para este ano, a previsão do mercado financeiro é de um recuo de igual intensidade, o desemprego tem registrado aumento, assim como a inadimplência bancária.

Mas e quando o assunto é o total desse ano? Pois bem, nos quatro primeiros meses deste ano, o país perdeu 378.481 empregos formais. No mesmo período do ano passado, 137 mil trabalhadores com carteira assinada foram demitidos. Uma diferença de 241.481 vagas.

O Ministério do Trabalho também passou um dado sobreas demissões. Segundo, o Órgão, nos últimos doze meses, foi registrada a demissão de 1,82 milhão trabalhadores com carteira assinada.

E quais foram os setores atingidos? Infelizmente,  quase todos os setores da economia demitiram trabalhadores, com exceção da administração pública, que contratou 2.255 pessoas, e da agricultura, que registrou a contratação de 8.051 pessoas.

O grande líder foi o comércio, com 30.507 demissões, seguido pela construção civil, com 16.036 vagas fechadas. A indústria da transformação fechou 15.982 postos formais em abril, e o setor de serviços demitiram 9.937 trabalhadores. A indústria extrativa mineral demitiu 279 empregados no mês passado. Todos os dados são do Ministério do Trabalho.


Fonte:  Thomas Lagôa/Redação Mundo Sindical, com informações Alexandro Martello/G1 - 25/05/2016


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