A política de desenvolvimento e a abertura econômica do governo do presidente Juan Manuel Santos afeta, de forma direta, a agroindústria na Colômbia, especialmente o setor sucroalcooleiro e rapadura nos departamentos (Estados) Del Valle, Valle del Cauca e Risaralda.
Atualmente, esses setores contam com políticas de proteção, como subsídios e incentivos, porém o atual governo está propondo uma redução gradativa dos subsídios e incentivos, argumentando ser preciso ter competitividade e abertura.
Para os sindicatos e movimentos sociais presentes no Fórum, a política neoliberal do presidente Santos levará à falência as pequenas e médias empresas, provocará desemprego e caos social na região e no país.
“É preciso que o governo desenvolva um verdadeiro e efetivo diálogo social tripartite, para que as políticas públicas possam atender às demandas do setor, garantindo o emprego e os direitos dos trabalhadores”, disse Edson Dias Bicalho, secretário-geral da Fequimfar.
Para Carlos Augusto Serrote, secretário nacional da Alimentação da Força Sindical, “a unidade de ação sindical é muito importante para o enfrentamento aos desafios. Vimos trazer o nosso apoio e solidariedade ao movimento sindical e aos(às) trabalhadores(as) colombianos(as)”, conclui o dirigente.
O Fórum foi organizado pelas Centrais Sindicais colombianas CGT, CUT e CTC.