Olá, como vai?!

Estamos em 2020. Os votos da revista Mundo Sindical a todos os nossos leitores são de saúde, paze esperanças renovadas no crescimento de nosso querido Brasil. Que seja crescimento econômico e, acima de tudo, social, com mais justiça, redução do fosso assustador que separa ricos depobres, com mais empregos, educação de qualidade, acesso a tratamentos de saúde, respeito aomeio ambiente.

Tudo isso ainda é um sonho verde e amarelo, mas nada de pessimismo. Em lugar do desânimo frente aum governo que insiste em políticas de crescimento calcadas em favorecimento às empresas, retirando direitos e benefícios dos trabalhadores e emparedando os sindicatos, vamos virar o ano com renovado espírito de luta. Que todos os sindicatos, todas as centrais, mesmo sem renunciar a suas bandeiras, se abracem em torno de demandas que possam motivar os trabalhadores a lutar por seus direitos, por mais justiça social e distribuição de renda.

Essa é nossa mensagem de Ano Novo. É preciso lutar, em cada instância, em cada chão de fábrica. Vivemos um 2019 muito difícil. Não vieram os empregos prometidos pela reforma trabalhistade 2017. Cerca de 12 milhões de brasileiros continuam desempregados, somando-se aos cerca de38 milhões que estão na informalidade. Mesmo assim, por meio da Medida Provisória 905, editada em11 de novembro e em tramitação no Congresso, o governo tenta impor nova reforma trabalhista, retirando mais direitos garantidos pela CLT. A investida veio disfarçada pelo programa Verde e Amarelo, um novo contrato de trabalho para jovens de 18 a 29 anos, que desonera a folha de pagamento das empresas em troca de promessa de geração de 1,8 milhão de postos de trabalho nessa faixa etária.

Houve forte reação ao programa e à MP que, ntodo ou em parte, pode ser devolvida ao governo.A análise desse cenário e das propostas de mudança para os sindicatos está em nossa entrevista exclusiva com o advogado Cesar Augusto de Mello. Com 30 anos de luta ao lado de trabalhadores e sindicatos, ele qualifica a MP 905 de “imposição inconsequente e prejudicial aos trabalhadores”. E você pode conhecer detalhes da MP, seus pontos polêmicos e principais mudanças nalegislação em reportagem a partir da pág. 8.

Mas há muito mais nesta edição, começando com um perfil de Sérgio Nobre, novo presidente da CUT, e com o relato do caso da PEC do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), propondo extinguir a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho. A pronta e dura reação da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) levou o parlamentar a suspender em 10 de outubro a coleta de assinaturas para a apresentação da proposta. Vale a pena lutar!

Como presente de Ano Novo, não perca nossas três reportagens agrupadas na seção “Sindicatos noespelho”, com especiais sobre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, presidido por WagnerSantana; sobre o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, presidido por Eduardo de Vasconcellos Correia Annunciato; e sobre o Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, presidido por Arivonaldo Galdino de Almeida.

Por fim, temos o artigo “Sem apoio dos trabalhadores, nada feito”, do consultor João GuilhermeVargas Netto; a resenha do filme “Em Guerra”, sobre desafios de sindicatos, escrita pelo sociólogo e diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio; e nossa página do Giro Sindical.

Clique aqui para ler a revista

Beijos,

Sandra Campos
Editoral da Revista e Portal Mundo Sindical
Celular 11-948-137-799